Advertisement

Facebook

Novo censo do IBGE mostra que Arcoverde possui 86% da população com casas conectadas a esgoto

Foto: Amannda Oliveira


A proporção de domicílios com acesso à rede de coleta de esgoto no Brasil chegou a 62,5% em 2022, registrando aumento em relação a 2000 (44,4%) e 2010 (52,8%). Dados do Censo Demográfico 2022 revelam que as duas soluções de esgotamento sanitário mais comuns no Brasil eram por “Rede geral ou pluvial” (58,3%) e "Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede" (13,2%), solução individual não ligada à rede, mas considerada adequada pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). “Fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede” representou 4,2%. Por outro lado, 49,0 milhões de pessoas (24,3%) ainda usavam recursos precários de esgotamento sanitário.

“Entre os serviços que compõem o saneamento básico, a coleta de esgoto é o mais difícil, pois demanda uma estrutura mais cara do que os demais. O Censo 2022 reflete isso, mostrando expansão do esgotamento sanitário no Brasil, porém com uma cobertura ainda inferior à da distribuição de água e à da coleta de lixo”, explica Bruno Perez, analista da pesquisa.

Considerando as três formas adequadas segundo o PLANSAB (Rede geral ou pluvial, fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede e fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede), ou seja, quem vivia em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica, os valores foram de 59,2% em 2000, 64,5% em 2010 e 75,7% em 2022.

As informações foram publicadas hoje (23) pelo IBGE na divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo”.

No Sertão pernambucano, Arcoverde é uma das cidades que mais se destaca com rede de esgoto. Os dados mostram que 86,06% tem acesso, como mostra o gráfico do IBGE:



Já a cidade de Manari, também no Sertão do Moxotó vai na contramão.  No município, 96% da população não têm acesso a esgoto. A maioria utiliza fossas rudimentares ou buracos.


Amannda Oliveira

Postar um comentário

0 Comentários

Comments

...