“Entre os serviços que compõem o saneamento básico, a coleta de esgoto é o mais difícil, pois demanda uma estrutura mais cara do que os demais. O Censo 2022 reflete isso, mostrando expansão do esgotamento sanitário no Brasil, porém com uma cobertura ainda inferior à da distribuição de água e à da coleta de lixo”, explica Bruno Perez, analista da pesquisa.
Considerando as três formas adequadas segundo o PLANSAB (Rede geral ou pluvial, fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede e fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede), ou seja, quem vivia em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica, os valores foram de 59,2% em 2000, 64,5% em 2010 e 75,7% em 2022.
As informações foram publicadas hoje (23) pelo IBGE na divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo”.
No Sertão pernambucano, Arcoverde é uma das cidades que mais se destaca com rede de esgoto. Os dados mostram que 86,06% tem acesso, como mostra o gráfico do IBGE:
Já a cidade de Manari, também no Sertão do Moxotó vai na contramão. No município, 96% da população não têm acesso a esgoto. A maioria utiliza fossas rudimentares ou buracos.
Amannda Oliveira
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