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Após ameaçar as festas juninas multiculturalidade ameaça o frevo

Foto: Amannda Oliveira

Após termos todas as programações carnavalescas do estado divulgadas, a chamada MULTICULTURALIDADE faz nova vítima. Após se tornar uma ameaça aos festejos juninos, o FREVO é a nova vítima do termo criado para abrir brechas a atrações que nada tem a ver com a época dos eventos e que se alastra Brasil a fora.

Quem vai a Bahia no Carnaval quer ver? AXÉ! Mais quem vem a Pernambuco quase não vê mais o FREVO que deveria ser o rei da festa e dos palcos. No Recife, o Marco Zero , palco principal do evento quase não tem atração com artistas da terra que fazem carnaval o ano inteiro. E isso não é choradeira não!

Somos plurais sim! Mais até que ponto é saudável a arte abrir tanto espaço a música que nada tem a ver com o carnaval? De janeiro a dezembro o FREVO e as suas manifestações só tem oficialmente 4 ou 5 dias dependendo da cidade para aparecer, para ser mostrado as crianças, para valorizar os nossos artistas que compõe e tocam frevo. Mais ao invés de enchermos os palcos com o ritmo que deveria ser dono da festa, tiramos os artistas dos polos principais e colocamos em destaque artistas que tem tido destaque na mídia e vendemos uma festa onde os filhos de casa comem as migalhas dos polos mais afastados e no máximo com um show.
Até o Galo da Madrugada criado por Eneás Freire para valorizar o frevo caiu na desgraça da presença sertaneja. Nada contra os artistas ! Mais se não tivermos cuidado vamos perder a nossa identidade e é terrível quando isso acontece. Você já viu frevo na Bahia no carnaval? Frevo nos rodeios do sul? Não né?

É preciso se repensar com responsabilidade a questão dos palcos multiculturais. Por que cada vez mais esse termo coloca em risco a vida das tradições sejam elas juninas ou carnavalescas. 

Amannda Oliveira

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