A cantora e compositora Margareth Menezes informou, nesta terça-feira (13), que aceitou o convite feito pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para comandar o Ministério da Cultura a partir de janeiro de 2023.
Mais cedo, Margareth se reuniu com Lula, no hotel em que o presidente eleito está hospedado, em Brasília. Depois, a cantora se dirigiu até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, onde falou com jornalistas.
A cantora disse que "aceitou a missão" e que vai fazer uma força-tarefa para "levantar" o Ministério da Cultura, que será recriado no novo governo. "Ele [Lula] disse que quer fazer um ministério forte para atender aos anseios do povo da cultura e do Brasil, pelo potencial que a nossa cultura tem. Agora é juntar todo mundo, ouvir todo mundo, para primeiro levantar o ministério e dar à cultura do Brasil o lugar que ela sempre merece", afirmou.
O nome de Margareth foi uma sugestão da futura primeira-dama, Rosângela Silva, mais conhecida como Janja. Outros nomes também foram sugeridos a Lula, entre eles o da atriz Marieta Severo e do Rapper Emicida, mas ambos teriam recusado a oferta para gerir o setor cultural no governo.
Apesar da carreira artística, Menezes enfrenta resistência na área. Críticos afirmam que ela não tem experiência em gestão e que poderia prejudicar a articulação política para garantir apoio e verbas ao novo ministério.
Margareth Menezes tem 60 anos e é natural de Salvador. Em 2004, ela fundou a ONG Fábrica Cultural, que desenvolve projetos culturais e profissionalizantes em parceria com o poder público.
A cantora já lançou 14 álbuns e foi indicada duas vezes ao Grammy, o "Oscar" da música, nas categorias Awards e Latino. Ela já atuou como atriz em peças de teatro antes de se lançar como cantora.
Amannda Oliveira
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