O primeiro encontro do curso, Maria Firmina dos Reis – 200 anos de uma precursora, será facilitado pelo pesquisador e escritor Eduardo Assis Duarte. Ele é professor da UFMG e coordenador do Literafro - portal da literatura afro-brasileira. Suas principais publicações são: Machado de Assis afrodescendente (2020), Literatura afro-brasileira – 100 autores do século XVIII ao XXI (2019) e Literatura e afrodescendência no Brasil – antologia crítica (2014).
Literatura afro-brasileira infantil será o tema do segundo encontro, que tem como convidada a escritora e ativista Inaldete Pinheiro, uma das fundadoras do Movimento Negro em Pernambuco. As primeiras obras publicadas de Inaldete foram os livros infantis Pai Adão era nagô e Cinco cantigas para você contar, em 1989. Suas publicações mais recentes são: Uma aventura do velho baobá (2021), Escritos das escravidões (2021), Escritos das liberdades (2021) e Travessias (2019).
O último momento do curso será Flor afiada – o sopro da literatura oral e as raízes da escrita nos saraus, slans e nos sistemas carcerários. Este encontro terá a presença dos multiartistas Akins Kintê e Urbano Leafa. Akins Kintê é paulistano, escritor, cineasta e educador. Publicou três livros e participou de várias antologias da série Cadernos Negros. Urbano Leafa é escritor, cineasta produtor cultural e idealizador do Slam Caruaru. Ele fará uma participação especial neste encontro. Sua obra mais recente é o livro de ficção Light in the Sky (2021).
A formação Por Direito à
Literatura Afro-Brasileira: Ancestralidade e Contemporaneidade de Autores/as
Negros/as tem incentivo da Lei Aldir Blanc de Pernambuco. As aulas
acontecerão das 19h às 21h, através do google meet. As inscrições foram abertas
no dia 23 de fevereiro e se encerrarão em 08 de março, através de link disponível
na Bio do Instagram do Coletivo A literatura também tem pele preta,
@a_literaturatambemtempelepreta.
Informações: Raquel Santana
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