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Arcoverde recebe aula espetáculo " No Passo do Caboclinho"



O Projeto “No Passo do Caboclinho” realizado pelo Caboclinho Carijós do Recifejá percorreu Recife e Olinda, Nazaré da Mata, Condado e Limoeiro. Nesta quarta-feira , 11 de março, chega a Agrestina, no dia 12, é a vez de Arcoverde com a participação do Boi Arcoverde e encerra a circulação em Serra Talhada no dia 13 de março onde realiza uma apresentação especial no Museu do Cangaço. O projeto promove aulas em forma de espetáculo. Integrando ainda a ação, em todas as cidades contempladas intercâmbios com grupos culturais de cada região, sempre com acessibilidade comunicacional de acordo com o público escolar.

As aulas espetáculo terão uma abordagem histórica e sociocultural do Caboclinho, onde serão explanados e apresentados ao público os elementos mais tradicionais, como a história, as figuras (personagens), a interpretação, a musicalidade, as danças, as fantasias e adereços deste folguedo popular do terreiro pernambucano, além dos Mestres Caboclos contextualizarem sua própria história e a do brinquedo, acrescentando as origens e influências ocorridas ao longo dos tempos.

Entre a explanação e as apresentações, o público poderá conferir a origem e as performances das principais figuras; as músicas apresentadas pelo Terno (o conjunto de músicos) e seus instrumentos como caracaxá, tarol, flauta, bombo. Já as Danças, desenvolvidas pelos caboclos, irão mostrar as tradicionais coreografias e evoluções com seus passos para cada toque. Ao final dessa abordagem teórico/prática haverá a apresentação com o Caboclinho em uma verdadeira celebração de magia, arte e formação.

O projeto é incentivado pelo Funcultura, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco.

Sobre o Caboclinho Carijós do Recife

Fundado em 05 de março de 1897, é o mais antigo de Pernambuco, com 123 anos de lutas e glórias. O estivador Antônio da Costa que incorporava o caboclo Carijós nas sessões de Jurema, nas proximidades do Forte de Brum, no Bairro do Recife, recebeu a autorização religiosa e a missão de organizar um grupo fantasiado de índio durante o carnaval a fim de preservar a cultura regional. Com o símbolo do caboclo Carijós em seu estandarte, o verde e o vermelho são suas cores que simbolizam a mata e a guerra.

Na sede acontecem oficinas, ensaios e a produção de fantasias e adereços, confeccionados pelos próprios brincantes, provenientes das comunidades da Zona Norte e do próprio bairro da Mangabeira.

Conquistou vários títulos no Concurso de Agremiações Carnavalescas da Prefeitura do Recife, como o Hexa Campeão (1970 a 1975), Tri Campeão (1980 a 1982), outra vez Hexa Campeão (1987 a 1992). Atualmente é Bicampeão do Grupo Especial (2017 e 2018).

Em 2016 foi agraciado com uma Exposição na Casa do Carnaval do Recife, culminando com a Roda de Debates: “Caboclinhos, a Tribo Carijós e a preservação das expressões culturais”. Ainda em 2016, foi homenageado pelo 120º aniversário de fundação, em Sessão Solene Especial na Câmara Municipal do Recife. Foi o homenageado do Carnaval do Recife 2017 e Recebeu o 3º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular, em 2018, pela Fundarpe / Secretaria de Cultura de Pernambuco, que também concedeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2019.

Informações: Fundarpe

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