Foto: Iribnews/Reprodução
A base aérea de Al Asad, no Iraque, utilizada pelas tropas da coalizão dos Estados Unidos, sofreu um intenso bombardeio na noite desta terça-feira. Está confirmado que pelo menos seis mísseis atingiram o local, mas há informações que ao menos 24 mísseis foram disparados. O Irã assumiu a autoria do ataque como resposta ao assassinato do general Qasem Soleimani, na última sexta-feira. A Guarda Revolucionária Iraniana ainda ameaçou intensificar os ataques em caso de retaliação dos norte-americanos.
A base de Al Asad fica na província de Anbar e foi utilizada pela primeira vez pelos EUA após a invasão do país em 2003 que derrubou o ditador Saddam Hussein. No ano de 2015, o local foi utilizado para abrigar as tropas que foram enviadas ao Iraque para combater o Estado Islâmico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou o local em 2018.
Em Washington, o Pentágono confirmou que o exército norte-americano está "sob ataque de mísseis" no Iraque. Além da base de Al Asad, no oeste, a cerca de 200 km de Bagdá, foi atacada também a base de Erbil, no norte do Iraque. Existe a confirmação de que o ataque deixou vítimas fatais - mas não há detalhamento sobre a quantidade ou a nacionalidade dos mortos. Donald Trump chegou a cogitar fazer pronunciamento à nação ainda nesta terça-feira, mas acabou desistindo.
Do lado iraniano, a Guarda Revolucionária confirmou que o aiatolá Ali Khamenei está na sala de controle coordenando todas as ações militares. Existem informações de um segundo ataque contra alvos norte-americanos no Iraque.
O principal negociador do Irã para assuntos nucleares, Saeed Jalili, postou a imagem da bandeira iraniana no Twitter, logo depois dos primeiros relatos de ataques à base aérea de Al-Asad - repetindo o ato do presidente norte-americano Donald Trump, que na semana passada postou uma bandeira dos EUA em sua conta na rede social após o ataque que matou Soleimani.
Diante do aumento das atividades militares, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) proibiu todos os voos civis nos espaços aéreos do Irã, Iraque, Golfo Pérsico e Golfo de Omã.
Informações: Diário de Pernambuco
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