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Setembro Amarelo: 1° Diálogo Aberto discutiu em Arcoverde alertas quanto ao suicídio

A Secretaria de Saúde de Arcoverde, através da Coordenação de Saúde Mental e em parceria com a coordenação do curso de Psicologia da Aesa-Essa, promoveu na manhã desta sexta-feira, 27 de setembro, no auditório da referida instituição de ensino, o 1° Diálogo Aberto Sobre Saúde Mental de Arcoverde.
Foto: Israel Leão
A mesa de trabalho foi formada pela coordenadora de Saúde Mental do município, Cynthia Brito; Alexandre Lira, diretor da Essa; Danielle Vaz, coordenadora do Curso de Psicologia; Thalita Cavalcanti, enfermeira e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial II e Anderson Matheus, mobilizador de adolescentes do CEDCA - Conselho Estadual do Direito da Criança e Adolescente do Sertão do Moxotó.
A iniciativa - voltada aos profissionais que atuam no atendimento dos núcleos de saúde mental, além de estudantes de Psicologia e demais usuários do sistema - está inserida na campanha Setembro Amarelo, visando alertar e conscientizar os cidadãos sobre formas de prevenção ao suicídio.
Na ocasião, o psiquiatra Vinícius Holanda proferiu a palestra: ‘Suicídio: quando começa e quando termina o papel do profissional de saúde’. Vinicius, que atende na UPA/Dia (São Cristóvão), também falou da prevenção ao suicídio. "Estudos mostram que, após um suicídio, cerca de 40 a 60 pessoas são afetadas. Isso é potencializado ao máximo quando o suicídio ocorre em uma escola ou em uma faculdade", explicou o psiquiatra.
Já Léa Belo, psicóloga e docente do Curso de Psicologia, explanou em torno do tema ‘Tem vez que as coisas pesam mais que a gente acha que pode aguentar: a fala como estratégia de prevenção ao suicídio’. Na sua fala, Léa aprofundou o pensamento de Albert Camus, que vê no suicídio um problema filosófico realmente sério, onde tudo a mais seria secundário de se discutir ou de se questionar. 

ASCOM

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