Foto: Amannda Oliveira
Quem circula pelos mais diversos polos do Festival de Inverno de Garanhuns vai perceber que além das atrações outras pessoas chamam a atenção nos palcos do evento. São os intérpretes de libras. A ação que começou no festival do ano passado ganhou reforço esse ano. Nos palcos da Cultura Mopular Mestre Ariano Suassuna, Mestre Dominguinhos, Circo, no Teatro Luiz Souto e na Praça da Palavra, os intérpretes fazem traduções simultâneas de tudo que acontece e é dito no palco.
Esse ano , também é possível encontrar no Teatro Luiz Souto e no Circo áudio discrição.
Para Flávia Regina, mãe da Taísa de 08 anos, a ampliação já surte efeito para a filha que é surda. " Eu tenho optado por ir aos palcos onde ela pode acompanhar tudo e entender o que é dito. Ela se sentiu mais incluída na programação. É como se tivesse sendo feito pra ela também. E isso não tem preço.
Foto: Amannda Oliveira
O Camarote de Acessibilidade que já é tradição no evento recebe em média 60 pessoas por noite com as mais diversas deficiências ou mobilidade reduzida. A ideia é que as pessoas não deixem de vir ao evento por causa das deficiências. Esse ano tivemos a inscrição de idosos, gestantes, cadeirantes, pessoas com deficiência visual e auditiva, além de autistas também. As pessoas que não dispõe de meio para chegar ao camarote são trazidas pelos carros da Secretaria de Educação. Essa ação é da Secretaria de Turismo em parceria, com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, e coordenado pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comud/Garanhuns), disse Rita que é a Secretária Executiva do conselho.
O camarote conta também com intérprete de libras, banheiro químico adaptado, programação em braille, um ponto de apoio da Secretaria Municipal de Saúde com técnico de enfermagem e material para primeiros socorros, e um profissional de apoio cedido pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.
Localizado na Praça Mestre Dominguinhos , o camarote abre a partir das 20h e encerra as atividade no encerramento do último show da noite.
Para Elisângela Gomes de Melo, Presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Agreste de Pernambuco- ADVAMPE "Esse espaço é muito bom pra nós pessoas com deficiência. Quando não havia esse espaço eu só vim uma vez a praça e a experiência não foi nada boa. Agora eu posso vir todo ano e ficar aqui vendo tudo. "
Amannda Oliveira
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