Foto: Amannda Oliveira
Arcoverde amanheceu nesta quarta-feira sob o impacto da morte prematura do ator, produtor de teatro e gestor da Escola Monsenhor José Kherle, Henry Pereira da Silva, de 49 anos, assassinato na madrugada.
No final da tarde a polícia realizou a prisão preventiva de dois suspeitos de praticarem o crime e que foram flagrados por câmeras de segurança perto do local do crime.
Segundo nota divulgada pela polícia "Foram localizados dois suspeitos, e em parceria com o
Ministério Público e Poder Judiciário da Comarca de Arcoverde, foi manejada
Representação de Prisão Temporária, subscrita pelos Delegados de Polícia Israel
Rubis e Marcos Virgínio, alçando êxito na decretação da prisão cautelar de
ANDRÉ VILELA DOS ANJOS, e AYANNE SANTOS DE FREITAS BEZERRA, na qualidade de autor
e partícipe do crime, sendo cumpridos os respectivos mandados de prisão, com
menos de 24 horas do crime.
A Polícia Civil também realizou um trabalho integrado com a
Perícia Criminal, através da URPOC de Arcoverde, e do IML, buscando idealizar a
dinâmica criminosa, obtendo informações de que a vítima foi asfixiada com um
saco plástico, e provavelmente, golpeada com uma faca ou punhal, na altura da
nuca, por trás da cabeça, bem como teve seu corpo queimado pelas chamas antes
de morrer. Tais fatos foram de grande valia, visto que o corpo foi encontrado
carbonizado, não sendo possível observar, preliminarmente, lesões que
indicassem violência.
Os presos
foram interrogados, negando a autoria do crime, tendo André Vilela dos Anjos
informado que mantinha um relacionamento amoroso homoafetivo com a vítima, há
cerca de cinco meses, confirmando a presença na residência minutos antes da
morte.
Durante a
prática delituosa, foram subtraídos objetos da vítima, bem como um veículo
Chevrolet Prisma, cor branca, o qual foi encontrado queimado, pela Polícia
Militar, na zona rural de Arcoverde. O investigado André Vilela dos Anjos foi
flagrado por um circuito de filmagens, saindo da residência da vítima com três
bolsas, contendo objetos subtraídos, e usando uma bicicleta de propriedade da
vítima.
A
investigação criminal estima que Ayanne Santos de Freitas Bezerra tenha atuado
como olheira, enquanto André e outros praticavam o crime.
O inquérito
policial continua sendo instruído, através de provas técnicas, no tocante a
comparação de amostras material genético encontrados na cena do crime, e em
objetos descartados pelos autores, avançando para buscar os demais envolvidos
que participaram deste bárbaro crime."
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