Foto: Israel Leão
O movimento Agosto Lilás promovido pela Coordenadoria da Mulher da Prefeitura de Arcoverde foi encerrado nesta sexta-feira (31), pela manhã, com o Seminário “A Cidade Que a Gente Quer Não Tem Violência Contra a Mulher”, realizado no auditório da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde – Aesa, com a presença de estudantes, formadores de opinião e entidades afins.
Participaram da mesa de abertura a coordenadora regional do Moxotó da Secretaria Estadual da Mulher, Ivete Venâncio Vasconcelos; a presidente da União Brasileira das Mulheres – UBM, núcleo Arcoverde, Irailde Leandro; o sargento Everton Windson, da Patrulha Maria da Penha; representando a prefeita Madalena Britto, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Jussara Pereira; o presidente da Aesa, Roberto Coelho; a coordenadora do curso de Psicologia da Aesa, Daniela Braz; o professor de Psicologia e Pedagogia, Luís Macilon; o representante da Secretaria de Educação e Esportes, Olavo Bandeira; o presidente da OAB, Windson Pierre; a vereadora Cleriane Medeiros e a coordenadora da Mulher, Micheline Valério.
Valério alertou que a população de Arcoverde conta com 39 mil mulheres em situação de necessidades especiais. “A Coordenadoria da Mulher foi criada no dia 15 de abril de 2016. Esta semente foi lançada e depois com muita luta, começou a aparecer os primeiros brotinhos na terra. Somos ainda bebês nesta imensa guerra em combate à violência contra a mulher. Ainda temos muito que lutar”.
Para Ivete Venâncio, “é preciso garantir o direito das mulheres e a segurança é um direito fundamental. Por isso é importante que todos e todas se engajem nesta luta, sobretudo a juventude. O Estado de Pernambuco começou esta política pública há dez anos, mas ainda enfrenta muitas dificuldades. Nossa luta agora é conseguir instalar uma Delegacia da Mulher em Arcoverde, que possa ser regionalizada”.
O sargento Everton falou de seu trabalho na Patrulha Maria da Penha, que começou a funcionar em Arcoverde desde junho. E o presidente da OAB, Windson Pierre, lembrou que a entidade trabalha em defesa e proteção a mulher, em conjunto com a coordenadoria. “A OAB apoia totalmente o trabalho da Coordenadoria e pede mais investimentos para este instrumento de combate, que deve ser fortalecido”.
O curso de Psicologia da Aesa já está estendendo os serviços comunitários de Psicoterapia Breve às vítimas da violência, de acordo com a coordenadora do Curso, Daniele Vaz. “Queremos dar apoio à mulher no enfrentamento e também no seu processo de empoderamento. Estamos juntos e dando força para que elas consigam superar”.
A secretária Jussara Bezerra elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido e anunciou que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico está planejando uma semana de empreendedorismo rosa para as mulheres vítimas da violência, “uma ferramenta que alavanque e dê forças a elas”.
ASCOM
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