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Polysom começa a duplicar cassetes


A Polysom anunciou que ampliará seus serviços, voltando a produzir fitas cassetes. A produção começou em maio, após quase um ano de preparação, em busca de uma qualidade condizente com os novos tempos. Assim como o vinil de hoje é muito melhor do que o que se fazia até os anos 1980, a empresa está trabalhando para que o cassete tenha qualidade diferenciada: “Antigamente, as fitas não tinham qualidade como as importadas que serão utilizadas agora”, explica João Augusto, consultor da Polysom. “Os cuidados eram menores em razão da altíssima quantidade de produção e o controle de qualidade praticamente não existia. O formato em si inspirava desconfiança em quem desejava um som melhor. Nós vivemos outros tempos. O consumidor não aceita mais receber produtos com defeito e ter que improvisar, bobinando fita com caneta BIC, por exemplo (no caso do vinil, havia a indefectível caixa de fósforo ou a moeda que se colocava sobre o braço para o disco não pular)”.

A capacidade de produção inicial será de 4 mil cassetes/mês. As artes dos rótulos serão impressas diretamente nas fitas, em tinta UV, até 4 cores.

Os primeiros títulos lançados no formato, no Brasil, incluem os álbuns “Usuário”, do Planet Hemp, “Tranquility Base Hotel & Casino”, do Arctic Monkeys, "Nando Reis - Voz e Violão - No Recreio - Volume 1", de Nando Reis e “(Des) Concerto ao Vivo”, de Pitty.

Informações: Marcus Cesar

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