Nesta sexta-feira (06), a Unidade Básica de Saúde Nelson Luciano, na Barragem, será o segundo posto a receber o programa Olhar Arcoverde. Com a realização da Secretaria de Saúde em parceria com a VI Gerência Regional de Arcoverde – Geres e a empresa OftalmoPE, Arcoverde é primeira a cidade da região a apostar na identificação e tratamento do glaucoma.
O Programa começou efetivamente, semana passada, na UBSF Neuza Pacheco, quando cerca de 150 pessoas foram atendidas. Na ocasião, por meio dos exames com oftalmologistas e técnicos, os pacientes foram encaminhados para outros exames de outras enfermidades ou já saíram com o tratamento de glaucoma completo para três meses.
“A agente de saúde da minha área me procurou e informou do Olhar Arcoverde. Eu já tenho glaucoma compro o colírio que custa R$ 250,00 por mês. Hoje, além de bem de atendida saiu daqui com quase R$ 1000,00 em tratamento, já que ainda uso mais dois colírios”, falou a aposentada Maria José dos Santos da área da UBSF Neuza Pacheco.
O “Olhar Arcoverde” já é um marco na saúde do município, é a primeira vez que a cidade recebe um programa deste porte para ser desenvolvido na ponta, como na atenção básica. Para atender o maior número e pessoas, todas as Unidades Básicas de Saúde irão passar pelo Olhar Arcoverde. “O trabalho dos Agentes de Saúde tem sido muito importante nessa triagem. Vamos receber em cada posto uma média de 150 pessoas por área”, explicou o diretor executivo da Oftalmo PE, Givanildo Junior.
De acordo com os organizadores do programa só na Região do Moxotó, pode existir, aproximadamente, cinco mil pessoas com Glaucoma, sendo 900 só em Arcoverde.
Por ser uma doença invisível e quase não apresentar sintomas, o Glaucoma é a segunda doença que mais causa cegueira no mundo. Se diagnosticada a tempo tem tratamento, se não, as consequências são irreversíveis.
Por ser uma doença invisível e quase não apresentar sintomas, o Glaucoma é a segunda doença que mais causa cegueira no mundo. Se diagnosticada a tempo tem tratamento, se não, as consequências são irreversíveis.
"Por isso, o exame de rotina é necessário. Poucos municípios tem essa visão de gestão, em que o investimento na prevenção ainda é melhor opção. Entramos nessa luta por entender que podemos vencer", finalizou a secretária de saúde, Andreia Karla, que promete acompanhar de perto conferindo todo o programa.
ASCOM/PMA
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