Grupo liderado pelo Maestro Forró, a Orquestra Popular da Bomba do
Hemetério (OPBH) está comemorando 15 anos em 2017, e como forma de celebrar,
vai presentear o público do Festival de Inverno de Garanhuns com show especial
que será uma mescla dos dois últimos CD's autorais da OPBH: Jorrando Cultura e
#CabeçaNoMundo, esse último que foi ganhador do Prêmio da Música Brasileira na
Categoria Regional. O show será no Palco Instrumental, dia 28.07 às 21h00.
Após o show, o regente viajará para uma temporada de aprendizado na
cidade americana de Portland, a convite do artesão e mestre de yoga David
Monnete, conhecido por projetar e construir instrumentos de bronze
personalizados para músicos como Maynard Ferguson, Adam Rapa, Nailson Simões e
Charles Schlueter. Todo o conhecimento adquirido será agregado ao seu trabalho,
como sempre fez desde o início da carreira. Afinal, para Maestro Forró, a
música é universal e não possui fronteiras.
Em agosto, as comemorações continuam com uma apresentação no Paço do
Frevo, em data ainda a ser definida. Em setembro uma série de ações serão realizadas
na cidade de Brasília, com palestra ministrada pelo Maestro forró e a
culminância com uma apresentação da OPBH no Festival de Orquestras Populares
que será realizado na Caixa Cultural e reunirá músicos de todo o Brasil.
E para fechar o ano de celebrações com chave de ouro, o Maestro Forró
lançará um livro comemorativo do álbum “Jorrando Cultura”, primeiro trabalho
autoral da OPBH produzido há 10 anos e que projetou a carreira da OPBH a nível
nacional, e posteriormente também será disponibilizado uma edição do álbum em
formato vinil.
Trajetória da OPBH
A OPBH – A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH) foi
idealizada e formada pelo músico, compositor e arranjador Francisco Amâncio da
Silva, o Maestro Forró, que comanda uma equipe de 25 integrantes reunidos pelo
desejo de fazer música na própria comunidade, localizada na Zona Norte do
Recife.
Desde 2002, quando foi formada, a Orquestra vem fazendo sucesso por
mostrar arranjos fora dos padrões para as orquestras tradicionais, unindo
características eruditas e populares, executando os mais variados ritmos, como
coco, Baião, frevo, rock, manguebeat etc. De lá pra cá, ele e sua OPBH ganharam
o mundo realizando turnês por todo o Brasil, Europa, Estados Unidos e Cuba.
Além disso, fizeram parcerias com grandes nomes nacionais e internacionais,
como Hermeto Pascoal, Naná Vasconcelos, Miúcha, Caetano Veloso, a Africana
Angélique Kidjo e a Banda Cubana Still Band. Entre os reconhecimentos, a
orquestra foi agraciada com o Prêmio da Música Brasileira, em 2013, na
categoria Melhor Grupo Regional, pelo disco #CabeçaNoMundo . Em 2015, Forró
recebeu a Ordem do Mérito Cultural, uma das maiores honrarias culturais do
Brasil, entregue em 2015 pela presidente Dilma Rousseff. Na sequência, em 2016,
foi homenageado do carnaval de Recife e posteriormente tornou-se imortal na
Academia Pernambucana de música, assumindo a cadeira de número 16 antes ocupada
pelo célebre maestro José Menezes.
Marília
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