Há onze anos, Céu apresentava seu primeiro disco, homônimo, e despontava como uma das maiores cantoras da MPB. A paulista continua evoluindo e, esse ano, lançou seu quarto álbum de estúdio, “Tropix”. O disco, elogiadíssimo pela crítica, traz uma nova mistura de gêneros, numa fase inédita de sua carreira. Lançado pelo selo slap (Som Livre), o álbum será o primeiro da cantora a ter sua versão em vinil, que chega às lojas esse mês pela Polysom.
“Tropix” foi produzido por Pupillo, da Nação Zumbi, e o tecladista francês Hervé Salters, ambos compõem a banda base, que ainda conta com o baixista Lucas Martins e o guitarrista Pedro Sá. O disco traz 10 faixas, todas de autoria de Céu, com exceção de “Chico Buarque Song” (Cadão Volpato / Jair Marcos Vieira / Ricardo Salvagni / Thomas Pappon), clássico da banda Fellini. A sonoridade transita pelo trip hop dos anos 90, a discoteca do final dos anos 70, o R&B dos anos 80, o casamento do hip hop com a música eletrônica, com uma roupagem mais atual. Destaque para a faixa de abertura, “Perfume do Invisível”, “Rapsódia Brasilis” e “Etílica/Interlúdio”, essa com participação especial de Tulipa Ruiz.
Teresa Ferreira
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