A Polícia Civil realiza nesta quinta-feira (02), mais um protesto unificado que começará com um café da manhã em frente à Secretaria de Planejamento, às 8 horas. Em seguida, será realizada uma passeata até o Palácio do Campo das Princesas, onde toda a categoria entregará os formulários preenchidos, negando-se a trabalhar no PJES(Programa de Jornada Extra de Segurança).
No DHPP (Departamento De Homicídios e Proteção a Pessoa), mais de 95% do efetivo do departamento já preencheu o formulário e entregaram aos dirigentes do Sinpol informando o Governo sua decisão de não se submeter às jornadas extenuantes do Pacto pela Vida.
Pela tarde da última segunda-feira (29) o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros e o diretor Diego Frota estiveram no Depatri (Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais) e lá conferiram que até a referida data, 80% do efetivo já haviam entregado o PJES.
A Diretoria do Sinpol está prevendo que aproximadamente 95% de todo efetivo policial vão entregar o Programa de Jornada Extra de Segurança ao final da passeata.
PJES – O Programa de Jornada Extra da Segurança supre a necessidade de garantir mais policiamento sem aumentar o efetivo da polícia através de concurso público. Na Polícia Civil, a Central de Plantões, as forças tarefa e delegacias especializadas só funcionam porque os policiais civis utilizam suas horas de descanso para cumprir jornadas extras. Um policial pode trabalhar até oito “cotas de PJES” por mês. Como uma cota significa 12 horas de trabalho seguidas, os policiais chegam a acrescentar 96 horas por mês à sua jornada para garantir pouco mais de R$ 1.400 ao seu salário.
Tempus Comunicação
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