O Coral Aboios de Serrita e o sanfoneiro Edgar do Cedro serão as atrações do projeto o Tom do Nosso Quintal, nessa quinta-feira (9), às 19h30, na Casa do Sanfoneiro, em Salgueiro.
Em mais uma noite de cultura, lazer e valorização dos artistas do Sertão-Central, o público poderá ver e ouvir as vozes do coral que nasceu em 1999 e fez seu primeiro show na missa em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó, em Serrita, idealizado pela Fundação Quinteto Violado.
O canto gregoriano, o aboio e a cultura do vaqueiro são as principais marcas do grupo que, de 2001 para cá já produziu quatro CDs, apresentando-se em São Paulo, Piauí, Paraíba, Ceará e em muitos municípios de Pernambuco, além de programas de televisão e reportagens. Marcou, também, a história do grupo, a participação na peça teatral ‘Além da linha d’água’, no Sesc Pompéia, em São Paulo, com Marília Pêra.
Já a segunda programação ficará por conta do sanfoneiro e compositor Edgar do Cedro, ex-professor do Centro de Música Maestro Ivalter, em Salgueiro, e vencedor do 7º Festival da Sanfona de Salgueiro. Apesar de nascido no Cedro, Edgar desenvolveu uma relação de afeto com o município de Serrita e, em reconhecimento a sua contribuição cultural à localidade, no último dia 19 ganhou da Câmara de Vereadores, o título de cidadão serritense.
As apresentações do Tom são sempre gratuitas e já passaram pelo palco ou pelo da Casa do Sanfoneiro, mazurcas de verdejante e da comunidade quilombola de Santana, reisado do mestre João Cícero, trancelim e pífanos da comunidade quilombola de Conceição das Crioulas, Bandoleiros do Cedro, com o xaxado, sanfoneiros de oito baixos, trios de forró e muitos outros.
Projeto - A iniciativa, que contemplará a apresentação de 16 grupos, tem como idealizadora a produtora cultural Nivaneide Costa e está sendo produzida pela Moinho Produções, com o apoio do Governo do Estado, por meio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura e da Prefeitura de Salgueiro/Secretaria de Cultura e Esportes.
A finalidade é unir o potencial da Casa do Sanfoneiro a outros grupos de artistas populares e tradicionais, dos oito municípios do Sertão-Central. “Essas apresentações dos grupos de cultura popular a novos públicos proporcionam a ampliação do mercado cultural e da consciência cultural de nossa gente, que em sua maioria não escuta quando a arte e a cultura nos falam tão de perto”, justifica Nivaneide.
ASCOM
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