No ano de 2014 foi registrada, em Garanhuns, uma média mensal de 62 casos de violência contra as mulheres. Dentre esses, 53 agressores foram presos. Diante disso, visando a ampliação das varas criminais em Garanhuns, para concentrar a demanda dos processos amparados pela Lei Maria da Penha, a secretária da Mulher, Eliane Vilar, e a diretora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), Rosário Sarduy, estiveram reunidas na tarde de ontem (05) com o juiz e diretor do Fórum de Garanhuns, Dr. José Carlos Filho, no Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), em Recife.
Na ocasião, foi debatido com o desembargador e vice-presidente do TJPE, Jones Figueredo, sobre a possibilidade de ampliar as varas criminais, dando maior celeridade à resolução dos processos. A secretária da Mulher, Eliane Vilar, fala sobre o momento. “Essa articulação entre os autores envolvidos na rede de enfrentamento à violência contra a mulher é a ferramenta essencial para direcionar e garantir os direitos das mulheres, fomentando novas práticas culturais”, afirma. Novos encontros para aprofundar a realização de tal projeto, ficaram marcados.
Ainda nesta semana, a secretária da Mulher esteve reunida com o delegado regional do Agreste Meridional, Dr. Marcos Omena, e as gestoras de organismos de políticas públicas para as mulheres do Agreste Meridional, para traçarem um planejamento de ações no enfrentamento à violência contra a mulher. A diretora do Cram, Rosário Sarduy, destaca a importância da reunião. “Isso é um caminho para o fortalecimento das ações que visam dirimir a violência doméstica e familiar em nosso município e em algumas cidades circunvizinhas que irão integrar o fluxograma desta ação”, comenta.
A agilidade na prestação de socorro à vítima, a celeridade nos pedidos de medida protetiva e orientação das equipes para o atendimento às mulheres foram alguns dos temas debatidos. No encontro, foi criado para as delegacias e demais órgãos que compõem a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em Garanhuns e algumas cidades do Agreste Meridional um fluxograma para agilizar e humanizar o atendimento às mulheres vítimas de violência.
Ruthe Santana
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