Advertisement

Facebook

Inglaterra deve liberar pílula que diminui vontade de beber

Uma pílula que diminui a vontade de consumir bebida alcoólica deve chegar em breve às farmácias da Inglaterra e do País de Gales. O comprimido, indicado para ser tomado quando uma pessoa sente a necessidade de beber, bloqueia a região do cérebro responsável por dar a sensação de prazer ao ingerir álcool. Ou seja, esse tratamento é diferente dos disponíveis atualmente porque ajuda o paciente a beber menos, e não a cortar o álcool completamente.
Segundo o jornal The Guardian, o sinal verde foi dado nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional para Saúde e Cuidados de Excelência (Nice, sigla em inglês) da Grã-Bretanha. De acordo com o órgão, pesquisas mostraram que a pílula, chamada nalmefene, diminui o consumo de álcool em 61% ao longo de seis meses de uso. 
Recomendações — Para que a aprovação da cápsula seja concluída, o Nice precisa divulgar as orientações completas do tratamento, o que deverá acontecer no próximo mês. No entanto, sabe-se que a pílula é indicada a homens que consomem pelo menos 7,5 doses de álcool por dia (o equivalente a dois terços de uma garrafa de vinho, por exemplo) e a mulheres que bebem no mínimo cinco doses diárias. 
Estima-se que cada pílula custará 3 libras, ou cerca de 12 reais. Especialistas preveem que até 600 000 pessoas possam ser beneficiadas pela nalmefene e que o tratamento será capaz de salvar 1 854 vidas ao longo de cinco anos, além de prevenir 43 074 casos de doenças associadas ao consumo de álcool na Inglaterra e País de Gales.
“Nós estamos satisfeitos em poder oferecer o nalmefene para ajudar as pessoas que lutam contra a dependência em álcool”, disse, ao jornal britânico, Carole Longson, especialista do centro de avaliação de tecnologia do Nice. 
Além da aprovação da pílula, o Nice adotará outras iniciativas para combater o alcoolismo na Grã-Bretanha. Ainda de acordo com o The Guardian, o órgão recomendará que médicos questionem todos os pacientes sobre o consumo de bebida alcoólica, independentemente do motivo da consulta.
 Revista Veja

Postar um comentário

0 Comentários

Comments

...