Foto: Wagner Ramos
Para uma plateia de mais de 500 pessoas, entre empresários, economistas, educadores e profissionais liberais, o pré-candidato ao Governo pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB,) defendeu uma gestão inovadora e criativa a partir de 2015 para o Estado de Pernambuco. Uma gestão, que segundo ele, priorize a qualidade de vida da população, oferecendo um novo padrão de qualidade dos serviços prestados pelo Estado, aliando ações que garantam uma economia segura e uma melhor assistência à população, sem esquecer, contudo, o meio-ambiente. “Essa visão sustentável é o que precisamos e o que vamos propor em nosso Programa de Governo”, ressaltou.
Para Paulo, Pernambuco se preparou para esse avanço. “Nos últimos anos, multiplicamos por quatro a nossa capacidade de investimento público. Passamos de um investimento de R$ 800 milhões em 2007, para R$ 3,7 bilhões no ano passado”, disse, lembrando que o Estado também se sobressaiu no PIB (Produto Interno Bruto) industrial. “De 2011 a 2013, o PIB da indústria chegou a 14,3%, enquanto o Brasil chegou a 2% e a Bahia, o Estado mais rico do Nordeste, chegou a 5%”.
Entre os presentes no encontro, estavam vários nomes conhecidos do mundo acadêmico. A economista Tânia Bacelar, o professor universitário Sérgio Buarque, o ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, o engenheiro e hoje consultor, Cláudio Marinho, o professor José Luiz Ratton, idealizador do Programa Pacto pela Vida, entre outros.
Segundo o coordenador do Programa de Governo, Antônio Alexandre, todos mostraram interesse em contribuir com suas ideias para o Plano de Governo do socialista, ajudando, cada um, em sua área. “Essa primeira reunião foi o ponto de partida para os próximos encontros temáticos que iremos realizar com colaboração desse grupo que está aqui”, explicou.
A economista Tânia Bacelar, que fez um alerta ao pré-candidato Paulo Câmara e aos demais membros da chapa socialista, Raul Henry (vice) e Fernando Bezerra Coelho (pré-candidato ao senado), lembrou que “esse não e o século das ferrovias, nem das refinarias. Esse é o século da economia do conhecimento”, disse, defendendo que a prioridade a ser dada às políticas sociais precisa ser do mesmo tamanho da que será dada a política econômica. “Não e só botar renda na mão do trabalhador, tem que vir junto com a educação, com assistência social, com valorização e conhecimento”, reforçou.
Tânia lembrou também os desafios que o próximo governador terá, sobretudo, para interiorizar os investimentos e citou, como exemplo, a necessidade da reestruturação da Zona da Mata, que vive com sérios problemas sociais, sobretudo, em decorrência da decadência da atividade açucareira.
ASCOM
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