Droga poderosa come pessoas vivas nos Estados Unidos e já chegou ao Brasil

Após causar grandes danos na Rússia, A droga conhecida como Krokodil registra os primeiros nos Estados Unidos.

A droga é inflamável e uma de suas principais características é literalmente “dissolver” o usuário de dentro pra fora. 

Ela é muito popular na Rússia por ser três vezes mais barata que a heroína. Sua composição é uma mistura de codeína, gasolina ou óleo de fritura. A mistura é injetada no corpo através de injeções.

A droga foi identificada nos EUA quando usuários chegaram nos hospitais com os ossos expostos e pedaços de músculos completamente putrefatos. O nome crocodilo refere-se ao fato da pele do usuário assemelhar-se com um réptil.

O uso contínuo de Krokodil provoca constrição dos vasos sanguíneos, estourando diversas estruturas. A pele torna-se verde e escamosa. É muito comum ter gangrena e apodrecimento de diversas partes do corpo.

Estima-se que só na Rússia mais de 2,5 milhões de pessoas já pediram tratamento em hospitais para abandonar a droga. A expectativa de vida dos usuários não ultrapassa os 3 anos.

A droga se espalha na Rússia como um vírus entre os jovens. Alguns usuários desenvolveram danos cerebrais ao ponto de perderem a fala. É encontrada predominantemente na Sibéria e no extremo oriente do país.

Foto: Internet

No ano de 2011, o Serviço Federal de Controle de Drogas da Rússia confiscou mais de 65 milhões de doses da droga. A carne, geralmente, começa a ficar podre no local onde a injeção injetou o Krokodil.

Segundo a revista Time: “Gangrena e amputações são o resultado mais comum, enquanto o tecido ósseo começa a ficar poroso, especialmente no maxilar. A pessoa começa a se dissipar, devorada pela acidez da droga”.

No Brasil, casos referentes ao uso desta droga já começam a ser registrados. Em um país onde o crack tem feito miséria com os usuários e não se possui políticas públicas de saúde com estrutura para atendê-los e nem aos familiares, uma droga deste tipo será devastadora.

Informações: Jornal Ciência