A Compesa que está com obras no Recife Antigo, para a implantação de 8.600 metros de tubulações de água
em substituição à rede antiga, e tudo com o acompanhamento de arqueólogos, conforme determinação do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Até agora, já foram
implantados 1.400 metros de novas tubulações. Enquanto as tubulações são implantadas, as construções históricas em todo o bairro,
estão sendo mapeadas.
Com o inventário das construções históricas, os técnicos da Compesa
podem assentar as tubulações sem agredir o patrimônio tombado. Só nas
imediações da Avenida Alfredo Lisboa, a equipe arqueológica encontrou
três estruturas conhecidas como “linguetas”, que eram pequenas docas que
eram usadas para embarque e desembarque de pessoas e mercadorias no
Porto do Recife entre o século 18 e o início do século 20. “Decidimos
instalar a rede de distribuição a uma menor profundidade, a fim de
preservar essas linguetas”, acrescentou José Aylton.
No percurso das escavações, que também passaram por trechos da Avenida
Militar e Rua Bernardo Vieira de Melo, foram encontrados pedaços de
artefatos como louças, azulejos, cerâmicas e objetos de uso pessoal
datados entre os séculos 17 e 20. Todo esse material foi recolhido,
catalogado e documentado em fotos.
O acervo será entregue, ao final da obra, ao Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas. Já o mapeamento das construções históricas no subsolo do Recife Antigo será publicado para servir de referência a futuros projetos de intervenção. “Esse projeto é de fundamental importância porque agrega valor ao serviço: a Compesa entrega aos recifenses mais água e também mais conhecimento sobre a história da cidade”, destacou o arqueólogo e coordenador Nuno Souza.
A obra no Recife Antigo está inserida dentro do projeto de setorização e modernização da rede de distribuição de toda a capital. O investimento total é de quase R$ 400 milhões. Os trabalhos incluem substituição de tubulações antigas, a implantação de macromedidores, registros e válvulas e hidrômetros. O objetivo é permitir o efetivo controle da água distribuída nos bairros, que passarão a ser isolados, ficando independentes uns dos outros. O ajuste das pressões e da vazão da água distribuída permite uma melhora considerável no abastecimento.
O acervo será entregue, ao final da obra, ao Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas. Já o mapeamento das construções históricas no subsolo do Recife Antigo será publicado para servir de referência a futuros projetos de intervenção. “Esse projeto é de fundamental importância porque agrega valor ao serviço: a Compesa entrega aos recifenses mais água e também mais conhecimento sobre a história da cidade”, destacou o arqueólogo e coordenador Nuno Souza.
A obra no Recife Antigo está inserida dentro do projeto de setorização e modernização da rede de distribuição de toda a capital. O investimento total é de quase R$ 400 milhões. Os trabalhos incluem substituição de tubulações antigas, a implantação de macromedidores, registros e válvulas e hidrômetros. O objetivo é permitir o efetivo controle da água distribuída nos bairros, que passarão a ser isolados, ficando independentes uns dos outros. O ajuste das pressões e da vazão da água distribuída permite uma melhora considerável no abastecimento.
Informações: ASCOM
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