Foto:Raul Buarque/SEI
Tendo
como homenageado Luiz Gonzaga, começou nesta sexta-feira (06), com a
presença do governador Eduardo Campos e da primeira dama, Renata Campos, a XIII
Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). São esperadas 300 mil
pessoas à feira, que traz nesta edição 7 mil expositores e recebeu
investimentos de R$ 4 milhões. A estimativa de negócios gira em torno de R$ 300
milhões. A Fenearte 2012 vai até o próximo dia 15, no Centro de Convenções de
Pernambuco.
O
governador Eduardo Campos destacou a Fenearte como “o maior evento do
artesanato brasileiro”, e citou os desdobramentos de se investir no
artesão. “Faz parte da economia criativa que gera milhares de
oportunidades de trabalho, é algo muito importante para que o Brasil perceba a
expressão e a força da cena cultural pernambucana. É a arte transformada em
oportunidade de trabalho, em desenvolvimento sustentável para muita
gente”, disse Eduardo.
Gente
como o artesão Ademar Inácio, 62, de Jupi, no Agreste pernambucano,
especialista na arte sacra de madeira. Inácio participa pela 9.º vez do evento
e já está com mais da metade das peças vendidas. “A expectativa é de que
esse ano seja o melhor de vendas. Isso aqui é uma vitrine para nós, é como
Eduardo disse, você vende o que traz e ainda adquire encomendas para o resto do
ano”, afirmou o jupiense, citando as palavras do governador durante a
abertura a XIII Fenearte.
Além
de milhares de artesãos pernambucanos e de outros estados brasileiros, há ainda
os da Áustria, Camboja, Catar, Congo, Líbia, Turcomenistão, gente de 40 países
alocados em 29 mil m² de área de exposição.
A
Fenearte faz parte do Programa do Artesanato de Pernambuco (Pape), que busca
valorizar e difundir a riqueza cultural do estado, além de estimular o
potencial de crescimento dos artesãos. “Todo o dinheiro gerado aqui vai
ser investido diretamente numa cadeia produtiva de artistas, importante para inclusão
social e também para divulgação da cultura de nosso estado”, disse o
secretário de Turismo, Alberto Feitosa.
Seguindo a máxima de não se mexer em
time que se ganha, a Praça de Alimentação foi novamente instalada na área
externa, com acesso exclusivo pelo pavilhão. A área contará com 10
restaurantes, 150 mesas espalhados em mais de 2 mil m². O traçado da Feira, do
arquiteto por Carlos Augusto Lira, mantém ainda a lógica do labirinto, ideia
bem recebida pelo público na última edição.
A cenografia será recheada de
reproduções de símbolos que compõem a estética do sertão e que remetem ao
universo “gonzaguiano”. O destaque é para o Espaço Luiz Gonzaga,
montado no mezanino numa área de 120 m² com painéis iconográficos, TVs
reproduzindo shows e documentários sobre a vida e obra do Rei do Baião. Mais
informações sobre a Feneart podem ser encontradas no site http://www.fenearte.com.
“É uma homenagem ao centenário
de um nordestino que fez a diferença no ritmo, que fez a diferença em chamar a
atenção do Brasil às raízes nordestinas, às raízes da nossa cultura, do canto
da tristeza do tempo duro da seca, mas da alegria do alvorecer de novos tempos,
de oportunidades, da capacidade do nosso povo de se reinventar, de criar beleza
onde havia tantos desafios. Essa é a lição que fica de Gonzaga. A qualidade de
quem resiste, de quem tem fé e de quem sabe criar onde parece impossível, a
gente cria, inventa, faz graça, faz riso, faz beleza”, frisou Eduardo.
Incentivo – A Agência de Fomento de Pernambuco criou uma linha de
crédito específica para garantir capital de giro e estimular a produção de
artesanato, o “Cred Arte”. Ao todo, o valor destinado é de R$ 1
milhão, com três meses de carência e até 12 meses para pagar. Podem ter acesso
ao crédito empreendedores individuais e micro e pequenas empresas. Quem tiver
interesse pode procurar se inscrever no site da Agefepe, www.agefepe.pe.gov.br .
Fonte: ASCOM
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