O óleo de cozinha usado é o principal agente poluidor do lençol freático. Se jogado no Meio Ambiente, causa danos irreparáveis a natureza. Estima-se que um litro de óleo jogado no meio ambiente, contamina 1 milhão de litros de água. Um volume equivalente a 14 anos de consumo, na vida de uma pessoa. Além disso, também causa prejuízos à população como entupimento de pias e obstrução a tubulações.
Baseada nessas informações, a Prefeitura de Garanhuns, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, desenvolveu o Projeto “Óleo pela Natureza”, que tem como meta a coleta regular do óleo de cozinha usado em estabelecimentos comerciais, bem como junto à população. Realizado em duas etapas, a ação já vem sendo executada na Cidade, junto aos Restaurantes, Bares, Hotéis e Hospitais.
O projeto também vai se estender a população em geral através de Associações, Centros Comunitários, Escolas e Igrejas, de forma geral, totalizando 70 pontos de coleta. Para tanto, foram distribuídas Bombonas, espécie de recipientes reciclados e que comportam até 40 litros do óleo usado, junto aos referidos postos, possibilitando assim a coleta do produto, que acontece a cada 20 dias, neste primeiro momento, por funcionários da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e, posteriormente, realizados pelas Associações ligadas ao Projeto e vinculados ao Programa Empreender Comunidade.
Além dos benefícios ecológicos, a coleta do óleo de cozinha usado, também traz benefícios econômicos. Em Garanhuns, ele é utilizado como matéria prima na fabricação de sabão artesanal, nas 3 fábricas denominadas de Sabão Du Vale, Lavandeira e Lava Bem, existentes em localidades carentes do Município, que beneficiam 21 famílias com a comercialização do produto. As respectivas famílias são participantes do Programa Empreender Comunidade, outra ação do Governo Municipal, com foco no resgate social e geração de renda à população carente de Garanhuns.
A pretensão do “Óleo pela Natureza” é conscientizar a sociedade, visando à preservação e conservação do meio ambiente, ressaltando a responsabilidade ambiental de cada um nesse contexto. “O reaproveitamento do óleo de cozinha para a fabricação de novos produtos, se configura em contribuição para o aumento competitivo da valorização do trabalho e da eficiência coletiva, criando um processo auto-sustentável”, registra o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ornilo Lundgren.
0 Comentários