Defensores dos direitos dos animais organizam um protesto para esta sexta-feira (27). Formada no Facebook, a II Manifestação Nacional contra a Vivissecção acontece em Pernambuco às 10h, na frente ao Centro de Ciencias Biológicas (CCB) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. A mobilização, com cartazes e atividades culturais, é pacífica.
O Movimento de Defesa Animal de Pernambuco (MDA-PE), organizador do protesto recifense, combate a construção do que chama “biotério da UFPE”. Mas o que é isso? O biotério é um centro de fornecimento e cuidados de animais utilizados em pesquisas científicas. Os bichos fazem parte da fase inicial de testes de vacinas e medicamentos, por exemplo, que antecedem os exames em humanos. O número e o tipo de animais usados em cada pesquisa são definidos por protocolos internacionais, passando também por um conselho de ética.
Na verdade, hoje já funcionam oito biotérios na UFPE nos centros de Ciências da Saúde (CCS) e Ciências Biológicas (CCB), atendendo a diversos cursos. Segundo a professora Glória Duarte, docente há 27 anos na universidade, eles já existem há décadas. A novidade é que está sendo construído um Centro de Bioterismo, ao lado do CCB, respeitando padrões de qualidade internacionais para abrigar os ratos e camundongos usados pela universidade. Quando ficar pronto, os outros serão reestruturados.
“O nosso centro será uma plataforma de apoio à pesquisa biomédica, fornecendo animais de qualidade, com condições éticas e de bem-estar”, diz Glória Duarte. De acordo com fontes extraoficiais, o projeto custa R$ 3,5 milhões. A estrutura já deveria estar pronta em outubro do ano passado, mas um atraso no repasse de recursos deve adiar as obras por mais um ano.
Os animais do biotério da UFPE são usados com mais frequência em estudos de imunologia e, eventualmente, de doenças tropicais. Em pesquisas internacionais, no entanto, são feitos também testes de medicamentos. "Não temos uma pesquisa farmacêutica muito explorada no Brasil", lamenta a professora, que acredita que o País deve investir mais na descoberta e no registro de medicamentos.
Glória Duarte ressalta os cuidados tomados com os animais. Segundo ela, os animais pesquisados são anestesiados, além de ficarem em um ambiente refrigerado e com umidade controlada. No Centro de Bioterismo, eles não ficarão em gaiolas comuns, mas em locais microisolados. "Para isso, haverá o preparo de quem vai trabalhar, desde o veterinário ao zelador, através de workshops e consultoria internacional", diz a professora. “Com um controle maior, usaremos um menor número de animais porque eles serão mais homogêneos”.
De acordo com Glória Duarte, somente alunos de pós-graduação e iniciação científica, sob orientação de um professor doutor, podem ter acesso aos animais. Além disso, qualquer pesquisa deve ser antes aprovada pelo Comitê de Ética Animal da Universidade, que está, por sua vez, submetido ao Ministério de Ciência e Tecnologia e respeita as guias internacionais. No novo biotério, cientistas de outras universidades também poderão pegar os animais da UFPE, desde que sejam credenciados e garantam mantê-los nas mesmas condições.
Na verdade, hoje já funcionam oito biotérios na UFPE nos centros de Ciências da Saúde (CCS) e Ciências Biológicas (CCB), atendendo a diversos cursos. Segundo a professora Glória Duarte, docente há 27 anos na universidade, eles já existem há décadas. A novidade é que está sendo construído um Centro de Bioterismo, ao lado do CCB, respeitando padrões de qualidade internacionais para abrigar os ratos e camundongos usados pela universidade. Quando ficar pronto, os outros serão reestruturados.
“O nosso centro será uma plataforma de apoio à pesquisa biomédica, fornecendo animais de qualidade, com condições éticas e de bem-estar”, diz Glória Duarte. De acordo com fontes extraoficiais, o projeto custa R$ 3,5 milhões. A estrutura já deveria estar pronta em outubro do ano passado, mas um atraso no repasse de recursos deve adiar as obras por mais um ano.
Os animais do biotério da UFPE são usados com mais frequência em estudos de imunologia e, eventualmente, de doenças tropicais. Em pesquisas internacionais, no entanto, são feitos também testes de medicamentos. "Não temos uma pesquisa farmacêutica muito explorada no Brasil", lamenta a professora, que acredita que o País deve investir mais na descoberta e no registro de medicamentos.
Glória Duarte ressalta os cuidados tomados com os animais. Segundo ela, os animais pesquisados são anestesiados, além de ficarem em um ambiente refrigerado e com umidade controlada. No Centro de Bioterismo, eles não ficarão em gaiolas comuns, mas em locais microisolados. "Para isso, haverá o preparo de quem vai trabalhar, desde o veterinário ao zelador, através de workshops e consultoria internacional", diz a professora. “Com um controle maior, usaremos um menor número de animais porque eles serão mais homogêneos”.
De acordo com Glória Duarte, somente alunos de pós-graduação e iniciação científica, sob orientação de um professor doutor, podem ter acesso aos animais. Além disso, qualquer pesquisa deve ser antes aprovada pelo Comitê de Ética Animal da Universidade, que está, por sua vez, submetido ao Ministério de Ciência e Tecnologia e respeita as guias internacionais. No novo biotério, cientistas de outras universidades também poderão pegar os animais da UFPE, desde que sejam credenciados e garantam mantê-los nas mesmas condições.
Fonte:Do NE10
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