Nos últimos tempos, temos acompanhado com freqüência na mídia escrita e falada o número crescente de maus tratos aos animais. De norte a sul do país práticas muitas vezes permitidas por lei como rodeios , farra do boi e vaquejadas, se alastram e fazem sucesso por serem agregadas a shows de grandes artistas.
Em ambientes nefastos, acontecem as rinhas de galo e até mesmo de cães. Nas feiras livres, animais silvestres são vendidos muitas vezes tão novos que se quer abriram os olhos. Nas residências a realidade não é diferente, donos simplesmente batem, mau tratam com fome e espancamento animais ou os abandonam pelas ruas como se joga fora um papel de bombom.
No Brasil, as leis parecem ter sido escritas para defender os agressores que são leis específicas, não sofrem penalidade alguma.
Recentemente um dos diversos retratos desta crueldade foi publicado na internet e acabou sendo destaque em jornais e revistas de todo o Brasil, chegando a se transformar em um dos assuntos mais comentados no facebook e no twitter.
Um cão da raça yorkshire foi espancado por uma mulher em Formosa, no interior de Goiás e morreu. Assistindo a tudo a filha da agressora de apenas 02 anos. O vídeo foi gravado por vizinhos que há mais de um mês , haviam denunciado a vizinha a polícia que nada fez.
Olhando de perto a Constituição do Brasil, não se encontra nada que fale sobre punição e cadeia para quem agride animais e por isso, os registos escassos e precários , terminam sem punição.
Em meio a tantos absurdos, fica na mente uma pergunta que não quer calar:
O que está acontecendo com o SER HUMANO?
No que estamos nos tornando ? O que acontece conosco para que derrepente nos voltemos para os nossos melhores amigos e os agridamos? É difícil dizer que estamos nos tornando animais quando na verdade, nem todos os animais são capazes de se voltarem uns contra os outros.
É necessário que façamos um grande protesto contra estas atitudes imperdoáveis e exigir dos nossos representantes políticos leis rígidas que defendam os nossos animais.
Se você souber de algum caso de mau trato denuncie, não permita que esta prática infeliz se alastre ainda mais.
Amannda Oliveira
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