O Ministério da Saúde lançou esta semana, o Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis. O plano prevê um conjunto de medidas que visa reduzir em 2% ano ano a taxa de mortalidade prematura por enfermidades como o câncer, diabetes e doenças cardiovasculares como infarto e Acidente Vascular Cerebral - AVC e foi construído pelo governo e a sociedade civil. No Brasil, a taxa de mortalidade prematura até os 70 anos por doenças prematuras é de 255 a cada grupo de 100 mil habitantes. Com a medida, o ministério espera reduzir esta taxa de 196 a 100 mil habitantes em 2022.
O Plano, que reúne ações para os próximos dez anos, é a resposta brasileira a uma preocupação mundial: estima-se que 63% das mortes no mundo, em 2008, tenham ocorrido por DCNT; um terço delas em pessoas com menos de 60 anos de idade. As DCNT também têm impacto na economia. As doenças crônicas não transmissíveis provocam impacto anual de 1% no PIB do Brasil e de 2% no PIB da América Latina, segundo estimativa da Opas. Isso porque as doenças levam à redução da produtividade no trabalho, afetando a renda das famílias.
Em 2009, as DCNT concentraram 72% do total de óbitos, segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade e percentual que representa mais de 742 mil mortes por ano.
As que mais matam são as doenças cardiovasculares (31,3%), o câncer (16,2%), as doenças respiratórias crônicas (5,8%) e o diabetes mellitus (5,2%).
Confiram o gráfico:
CAUSA | ÓBITOS (N) | % |
Doenças crônicas não transmissíveis | 742.779 | 72,4 |
- Cardiovasculares | 319.066 | 31,3 |
- Neoplasias | 168.562 | 16,2 |
- Doenças respiratórias | 59.721 | 5,8 |
- Diabetes mellitus | 51.828 | 5,2 |
- Outras doenças crônicas | 143.602 | 14,1 |
Amannda Oliveira
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