Quase mil cursos de Biologia em todo o País, responsáveis pela formação de cerca de 40 mil alunos por ano, devem ser revistos por suas instituições. Duas resoluções do Conselho Federal de Biologia de 2010 definem padrões mais rigorosos para certificar profissionais que se formem a partir do final de 2013.
A primeira, promulgada em 20 de março de 2010, visa a garantir maior carga horária nos conteúdos específicos de biologia e tem duas fases. Uma, já em vigor desde a publicação da norma, exige 2.400 horas de aulas em conteúdos específicos da área para que a emissão do registro de biólogo seja emitido por um dos conselhos regionais.
O objetivo de diferenciar cursos que formam biólogos dos que visam preparar professores de biologia.
O Ministério da Educação (MEC) exige desde 2008, uma carga horária mínima de 3.200 horas para os bacharelados e de 2.800 horas para as licenciaturas. Nestes últimos, no entanto, 1.000 horas devem ser dedicadas à formação pedagógica e sobram apenas 1.800 para conteúdos específicos.
A regra é mais rígida para quem entrou na faculdade a partir no ano passado. Os formados depois de dezembro de 2013 terão que comprovar 3.200 horas de aulas específica em biologia.
A segunda resolução trata da ênfase de cada curso. Segundo o conselho, biologia é uma área muito ampla e uma formação genérica protela a entrada do egresso da faculdade no mercado de trabalho. A recomendação é que os cursos escolham uma ênfase em um dos itens: Saúde; Meio Ambiente e Biodiversidade; e Biotecnologia e Produção.A adaptação neste caso , não é obrigatória, mas a falta de atualização pode com certeza prejudicará os formandos.
Amannda Oliveira
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