A Previdência Social vai propor a centrais sindicais e ao congresso novas regras que prometem causar polêmica.
A idéia é iimpedir que os segurados do INSS recebam aposentadoria e pensão ao mesmo tempo. Com isso, ficam acabam em que a mulher recebe aposentadoria e a pensão do marido, falecido antes dela. Se aprovada esta alteração vai atingir em cheo concessão de pensões por morte, que hoje representa 25% de todos os 28,2 milhões de benefícios pagos.
As mudanças não seriam restritas aos trabalhadores do setor privado e também se estenderiam ao servidor público. Direitos adquiridos ficariam preservados. A proposta ainda prevê a instituição de carência (período mínimo de contribuição ao INSS) para que o dependente do titular da aposentadoria possa ter direito à pensão. Isso não existe hoje, o que dá margem a muitas distorções, como a concessão de pensão no valor do teto para quem contribuiu somente uma única vez.
Outro aspecto que pode gerar bastante resistência é a necessidade de provar a dependência financeira para que o herdeiro tenha direito à pensão. Assim, não bastaria a pessoa ser casada no papel. Hoje, o casamento formal já é suficiente para a concessão. Se a ideia for adiante, casados oficialmente terão que passar pela mesma maratona de documentos hoje exigidas para a união informal: vão comprovar a dependência financeira.
O primeiro consenso em torno das propostas diz respeito às viúvas jovens. O governo já demonstrou bastante antipatia com elas, e o benefício ganhou o nada lisonjeiro apelido de "pensão viagra.
Para elas, a proposta prevê o fim do caráter vitalício.
Confira o que será levado a sindicalistas e ao Congresso:
- As mudanças vão atingir as jovens viúvas, que terão prazo limite para receber o benefício, hoje vitalício.
- Não será permitido o pagamento de dois benefícios, hoje possível. A pessoa terá que escolher entre a aposentadoria e a pensão.
- Em vez de conceder o benefício sem qualquer análise de mérito, a Previdência pretende exigir documentos que comprovem a dependência financeira do potencial titular da pensão por morte.
- A pensão, que hoje é concedida integralmente, ou seja, no valor exato da aposentadoria, terá um limitador.
- Haverá carência para que o herdeiro tenha direito à pensão. Hoje, uma contribuição é suficiente. Os técnicos querem estabelecer um período mínimo de meses.
- Direitos adquiridos serão preservados. Isso significa que quem recebe pensão hoje não está ameaçado.
- O governo não pretende "empurrar" o pacote. As propostas serão levadas às centrais sindicais.
- Servidores públicos seriam submetidos às mesmas regras. INSS e regimes próprios ficarão cada vez mais parecidos.
- As medidas ainda terão que passar pelo crivo do Congresso Nacional.
Fonte: O Dia
1 Comentários
INSS e Parlamentares planejam tirar nosso direito adquirido
ResponderExcluirEstá se promovendo uma reforma da Previdência da forma mais cruel que Maquiavel jamais poder ia ter imaginado.
A própia Previdência Social manda para a Câmara e o Senado um pedido para se acabar com o acumulo de pensões.
Depois de aprovado uma viúva que contribuiu a vida toda para se aposentar com uma pensão mínima, não poderá receber a pensão deixada por seu marido que foi fruto de muito esforço.
O que me causa ainda maior espanto é o fato de ser decidido por quem pode acumular várias pensões e benefícios. Sena dores que depois de pouco tempo no mandato podem requerer verdadeira fortunas.
E pode acumular pensões de Governador, Senador e Deputado!
Devemos nó unir contra isso pois significa que um homem contribuirá a vida toda para não deixar à sua mulher um sustento.
Para barrar tal iniciativa, Ativosmocontraaidstb.blogspot.com iniciou um abaixo assinado para pressionar-mo s esse s Deputados e Sena dores a não acatarem tal iniciativa.
Colabore com o blog divulgando e assinando essa iniciativa:
Nilo Geronimo Borgna
Abaixo-assinado: Contra a Cassação das pensões acumuladas do INSS
ID do Abaixo-assinado: NILOGB
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