Foi lançado na manhã de segunda-feira (11),pelo secretário estadual de Saúde, Antonio Carlos Figueira, o programa-piloto Hospital em Casa.
Uma ação voltada aos pacientes de doenças crônicas do Hospital Agamenon Magalhães (HAM) que ainda precisam de atenção médica, mas podem receber os cuidados na própria casa. Assim, aAlém de otimizar os serviços e recursos do SUS, o Hospital em Casa vai ampliar a rotatividade dos leitos hospitalares , reduzir os riscos de infecção hospitalar, humanizar a atenção trazida pela permanência no convívio da família e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Inicialmente, o projeto será focado nos pacientes crônicos do HAM que residem nos distritos sanitários II e III (veja lista abaixo). O investimento é de R$ 1,92 milhão por ano e a previsão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é que ainda este ano o programa seja implantado nos hospitais Otávio de Freitas e Getúlio Vargas.
O Hospital em Casa terá a atuação de equipes multidisciplinares, formadas por médicos, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionista, fonoaudiólogo, psicóloga, farmacêutico, assistente social e enfermeiros. No primeiro momento, a iniciativa contará com quatro equipes, cada uma com capacidade de acompanhar, em média, 30 pacientes. O número de visitas aos doentes dependerá do quadro de cada um, mas a perspectiva é de, no mínimo, duas visitas semanais.
Para ingressar no programa, o médico plantonista da urgência solicitará avaliação do usuário pela equipe do Hospital em Casa.
Os pacientes deverão ter um cuidador responsável com capacidade de colocar em prática as orientações dos profissionais, assim como as moradias precisam ter condições mínimas para o adequado cuidado ao usuário. O serviço ainda será articulado com os postos de Saúde da Família (PSF). Não podem participar do HOSPITAL EM CASA:Residente em municípios sem SAMU e PSF implantados;Sem leito de referência para internamento;Com instabilidade, que precise de cuidados hospitalares intensivos e monitoramento contínuo;Sem cuidador identificado;Com necessidade de tratamento cirúrgico de urgência e Não concordância com o serviço (Termo de Consentimento).
Bairros contemplados:
Distrito Sanitário II – Arruda, Campina do Barreto, Campo Grande, Encruzilhada, Hipódromo, Peixinhos, Ponto de Parada, Rosarinho, Torreão, Água Fria, Alto Santa Terezinha, Bomba do Hemetério, Cajueiro, Fundão, Porto da Madeira, Beberibe, Dois Unidos e Linha do Tiro.
Distrito Sanitário III – Aflitos, Alto do Mandu, Apipucos, Derby, Dois Irmãos, Espinheiro, Graças, Jaqueira, Monteiro, Parnamirim, Poço, Santana, Sítio dos Pintos, Tamarineira, Alto José Bonifácio, Alto José do Pinho, Mangabeira, Morro da Conceição, Vasco da Gama, Brejo da Guabiraba, Brejo de Beberibe, Córrego do Jenipapo, Guabiraba, Macaxeira, Nova Descoberta, Passarinho, Pau Ferro, Casa Amarela e Casa Forte.
Amannda Oliveira
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