É muito difícil falar sobre o Anderson ou Cristino como eu costumava chamá-lo.
Isso, por que, as palavras não saem e os olhos ficam embaçados pelas lágrimas.
Hoje faz um ano que o perdemos, mas no meu coração e na minha alma parece que foi ontem.
Parece que foi ontem que conversávamos e ríamos um do outro ou brigávamos como irmãos por um pedaço de bolo ou pra ver quem ficaria deitado mais tempo na rede.
Por outro lado, é tão fácil lembrar-me dele, lembrar da doçura de um homem que por vezes parecia menino sonhando com um mundo melhor e mais cristão.
Anderson era um irmão, um amigo, em alguns momentos uma rocha, em outros um menino que precisava de colo; mas acima de tudo, ele era doação.
Uma doação que começou cedo no MEJ – Movimento Eucarístico Jovem e tomou forma com um sonho realizado que foi a Comunidade Chistós, que como ele dizia: “Uma obra que brotou do coração de Jesus para o dele”.
Nunca vi o Anderson pensar em si mesmo, mas na Eucaristia, nos jovens que queria que conhecessem a Jesus e na sua igreja. Sofria quando via crianças mal amadas e mal tratadas, jovens drogados e longe da bênção de Deus. ELE RESPIRAVA E VIVIA ASSIM.
Ele viveu e morreu pra Cristo.
Hoje, quando olho para a Comunidade Christós por ele fundada, vejo que a sua vida não foi vã, que os jovens que ele tanto amou continuam a levar Jesus para os outros, são hóstias vivas do amor de Deus.
E acredito, que quando o Pai os observa diz ao Anderson no céu: Bom trabalho filho.
Saudades meu irmão.
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