O procurador-geral de
Justiça, Aguinaldo Fenelon, vai recomendar aos promotores de Justiça de todo o
Estado que firmem Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) com os prefeitos
pernambucanos em torno da adoção de medidas voltadas à segurança pública. De
acordo com Fenelon, esta questão também é de responsabilidade direta das
prefeituras. O chefe do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) lembrou a
palestra que proferiu há três anos para um grupo de prefeitos do Agreste sobre
este assunto, com apoio da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).
Naquela ocasião, Fenelon
sugeriu aos prefeitos que melhorassem a iluminação pública, instalassem câmeras
de segurança, fortalecessem a guarda patrimonial e dessem total apoio aos
Conselhos Tutelares. “As prefeituras têm, sim, o dever de se engajar ao
programa Pacto pela Vida, como forma de fortalecer o enfrentamento à violência
urbana”, observou. O problema da segurança pública foi destacado em recente
pesquisa do Instituto Maurício de Nassau. No levantamento, o eleitor recifense
aponta a segurança pública como a maior preocupação da população da capital.
O procurador-geral enfatizou,
ainda, a importância da criação de um selo de certificação do Pacto pela Vida,
que seria concedido os municípios que cumprissem uma série de exigências no
combate à criminalidade, entre elas a instalação de centros de recuperação de
dependentes químicos. De acordo com a proposta apresentada por Fenelon e pelo
promotor de Justiça Paulo Augusto Oliveira à Câmara Setorial do Pacto pela
Vida, ano passado, as prefeituras que conseguissem reduzir a criminalidade
receberiam benefícios fiscais, por meio do ICMS da Paz.
Fonte: ASCOM/MPPE
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